O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO
Este poderia ser o mote do 1.º Festival de Caminhadas de Lagos, um novo evento a realizar em novembro próximo no âmbito do Algarve Walking Season (AWS).
Reconhecendo a importância do desenvolvimento e consolidação do produto “Cycling&Walking” na afirmação da região enquanto destino turístico de natureza e no combate à sazonalidade da procura, o Município lacobrigense decidiu unir esforços com a Almargem para a realização, em 2018, do 1.º Festival de Caminhadas de Lagos, iniciativa que integrará – a par dos já existentes Festival de Caminhadas de Alcoutim e Festival de Caminhadas do Ameixial - o evento Algarve Walking Season (AWS). Para o efeito foi deliberado atribuir à referida associação apoio financeiro, assim como apoio logístico, ambos justificados pelas características e expetativas existentes relativamente ao evento, para o qual foram definidos os seguintes objetivos: 4 dias de atividades (01 a 04 de novembro); 8 a 10 caminhadas por dia; 300 participantes esperados por dia; 2 atividades de Educação Ambiental e 2 workshops/conversas/palestras a realizar diariamente. Atrair diferentes públicos, nomeadamente famílias, caminhantes de longas distâncias e públicos temáticos (ex. fotografia; observação da natureza; arqueologia; património), assim como envolver a comunidade local (ex. habitantes e guias locais), constituem igualmente objetivos do evento.
Um evento que, como já foi referido, integra o Algarve Walking Season, e terá também comparticipação financeira do programa “Valorizar” do Turismo de Portugal, no âmbito da candidatura efetuada pela Região de Turismo do Algarve à “Linha de apoio à valorização turística do interior” que, entre outros projetos, abrange iniciativas de “valorização ou incremento da oferta de Cycling & Walking, nomeadamente no contexto dos percursos cicláveis, pedonais e de fruição espiritual, que concorram para o posicionamento internacional de Portugal como destino competitivo para a prática destas atividades”.
Para o Município de Lagos esta representa mais uma etapa num caminho em direção à valorização dos recursos endógenos (culturais e naturais) do concelho, à coesão económica e social do território e à qualificação do destino, para o qual concorrem outros projetos e iniciativas em curso, e cujo desenvolvimento tem sido regularmente tornado público pela autarquia e pelas várias entidades parceiras, sendo exemplos dessa aposta o projeto de Valorização da Ponta da Piedade e o prolongamento da Rota Vicentina até Lagos.