Viver o Verão 2020 ajusta-se e adota plano de contingência
Planeada e preparada quando ainda não se previa o que viria a acontecer a partir de março, a edição de 2020 do projeto de ocupação de tempos livres “Viver o Verão” vai manter-se, mas forçosamente adaptada aos condicionalismos inerentes ao atual contexto pandémico que se vive.
As alterações às condições de participação, aprovadas na última Reunião da Câmara Municipal de Lagos, preconizam um modelo que assegura uma resposta, em segurança, ao maior número de crianças, jovens e famílias, respeitando as normas vigentes e as orientações da Direção Geral de Saúde.
Para o efeito, nesta edição os grupos serão constituídos por um número máximo de 8 crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos, que poderão participar no projeto pelo período de 15 dias, no turno da manhã ou no turno da tarde (sem refeição incluída). Ainda assim, esta solução permitirá ocupar 128 crianças e 32 jovens/monitores em cada quinzena (640 participantes no total da edição), considerando os três núcleos onde o projeto irá desenvolver-se: Espaço Jovem, Escola Secundária Júlio Dantas (ambos em Lagos) e EB1 de Odiáxere. Os núcleos de Bensafrim e da Luz este ano não irão funcionar, atendendo ao facto dos espaços físicos disponíveis não reunirem as condições exigidas pelas normas em vigor.
Para garantir que todos os cuidados de prevenção são acautelados, designadamente em matéria de ocupação, permanência e distanciamento físico, planos de contingência, planos de higienização e áreas de isolamento, foi igualmente elaborado um Manual de Procedimentos do projeto Viver o Verão 2020 que, entre outros aspetos, define: os procedimentos pessoais, comuns e obrigatórios a todos os colaboradores envolvidos; os cuidados a ter em caso de suspeita de infeção; as condições gerais para a execução do projeto; o procedimento de entrada e saída dos participantes, assim como os procedimentos a adotar durante as atividades, nas deslocações e na utilização das instalações sanitárias.
Atendendo à necessidade de limitar a dimensão do projeto, para além da redução de vagas, da alteração das modalidades de participação e da limitação das idades dos participantes, a seleção e admissão no projeto terá como critério principal a priorização de crianças cujos pais estejam a trabalhar.
Os valores de inscrição foram, consequentemente, também reduzidos, atendendo às alterações das condições de participação.