Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lagos promove campanha para a prevenção dos maus tratos na infância
“Serei o que me deres… que seja amor” é o slogan da campanha que a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lagos (CPCJ), com o apoio da Câmara Municipal, das Juntas de Freguesia e das escolas, está a promover durante o mês de abril por todo o concelho, chamando a atenção para uma problemática que, apesar do trabalho desenvolvido pelas autoridades e instituições junto das famílias, ainda faz muitas vítimas. Esta iniciativa integra-se na campanha promovida pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens.
O Laço Azul representa a cor das marcas físicas resultantes de uma agressão e, simultaneamente, a união em torno de uma causa que combate esse flagelo. Esta imagem é o denominador comum dos suportes de comunicação que integram a campanha, a qual inclui ações como: a distribuição de Laços Azuis por diversas entidades; a afixação de cartazes alusivos à temática; a distribuição de calendários dos afetos por todas as escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância, sugerindo ações e atividades que as famílias poderão realizar em cada dia de abril, com os filhos; a oferta, aos alunos do 2º e 3º ciclo e Secundário, de marcadores de livros com a história do Laço Azul, alertando para a importância da denúncia de maus tratos à CPCJ; a iluminação azul de espaços públicos; e a exibição de um filme, destinado a alunos do Secundário, que será comentado e debatido.
As atividades encerram no dia 30 de abril, com a formação de um grande Laço Azul Humano frente aos Paços do Concelho séc. XXI, seguindo o que vai acontecer a nível nacional. A concentração está marcada para as 14h30, pretendendo criar um evento público de grande impacto na comunidade para despertar uma consciência coletiva relativamente a esta problemática.
Para Francisco Gaspar, Presidente da CPCJ de Lagos, “o grande desígnio da campanha é despertar consciências para uma realidade à qual ninguém poderá ser indiferente, pois estão em causa crianças indefesas”, acrescentando que “há um dever absoluto de nunca silenciar situações de que se tenha conhecimento, pois esse é um silêncio criminoso”.