Lagos promove as 6ªs Jornadas de Portas Abertas MONTE MOLIÃO
A estação arqueológica do Monte Molião, em Lagos, vai novamente abrir as suas portas para que possam ser conhecidas as escavações e os trabalhos que por lá andam a ser desenvolvidos. No dia 25 de agosto, será possível conhecer, de perto, este ex-libris da cidade recheado de história.
O Monte Molião é uma pequena colina ovalada, localizada na margem esquerda da foz da ribeira de Bensafrim (Rio de Lagos).
A investigação que, desde 2007, a UNIARQ (Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa) tem vindo a efetuar sobre o sítio, com o apoio financeiro da Câmara Municipal de Lagos, permitiu recolher importantes dados acerca das suas ocupações antigas (da Idade do Ferro e época romana). As arquiteturas domésticas e os muito abundantes materiais arqueológicos recuperados durante os trabalhos de campo evidenciam a integração de Monte Molião nas grandes rotas comerciais da antiguidade e a interação dos seus habitantes com outras comunidades humanas mediterrâneas.
No próximo dia 25 de agosto, da parte da manhã, decorrem as Jornadas de Portas Abertas Monte Molião, que a Câmara tem promovido desde 2010.
Para o final da tarde, e também no local, está prevista uma ação performativa “Sítios com História”, da artista Neusa Dias, um trabalho que cruza Artes Performativas e Património.
As iniciativas são de carácter gratuito e não são necessárias inscrições.
PROGRAMA:
- 9h00 - 12h00 | MONTE MOLIÃO de PORTAS ABERTAS
- 18h00 | Ação Performativa “SÍTIOS com HISTÓRIA” de Neusa Dias
Trabalho que cruza Artes Performativas e Património. Tem como objetivo comunicar a História e as histórias de lugares do Património (classificados ou não classificados).
“SÍTIOS com HISTÓRIA são performances teatrais feitas especificamente para um lugar, em resposta e no encontro com o lugar. Para isso a artista envolve-se numa investigação (em diferentes campos do saber) que é, simultaneamente, parte do processo de criação e parte do resultado artístico. A efemeridade é acentuada: cada intervenção artística só existe no sítio para o qual foi criada. No âmbito destas jornadas é a pesquisa em Arqueologia que alimenta a performance teatral, em especial os dados recolhidos na campanha de escavação que se encontra a decorrer no sítio.